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Assessoria de Imprensa Crefito-9 - Larissa Klein

Os critérios de retorno ao esporte após reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA) é o tema da 43ª edição do Crefito9 Qualifica. O evento realizado pelo Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 9ª Região (Crefito-9) acontece nesta quinta-feira (10.03), às 10h, na sede da autarquia, em Cuiabá. O fisioterapeuta, Wagner Aparecido Arana Leal, falará sobre os tipos de cirurgia, como é feita a reabilitação, quais os critérios de avaliação, tempo de recuperação. Todo o processo desde a cirurgia a alta do paciente.

Wagner destaca que o fisioterapeuta tem um papel importante na recuperação do paciente após a reconstrução do LCA.

“Hoje em dia muita coisa mudou sobre a recuperação, desde o tempo ideal para liberação da atividade física, que antigamente era de 6 a 7 meses e o hoje é de 9 meses, ao tipo de enxerto utilizado na cirurgia, tamanho da incisão, como ela é feita e até mesmo o tipo de fisioterapia. Por exemplo, antes o paciente chegava no pós operatório de 3 a 4 semanas após a cirurgia, hoje no outro dia o paciente já está na clínica. Um processo mais rápido, que evita a perda de massa muscular e manutenção da mobilidade articular. Ao todo são 12 critérios de avaliação, como: força, agilidade, entre outros, baseados em evidência, que ajudam no processo de recuperação e que vou tratar na palestra”.

O fisioterapeuta pontua que quem gosta ou pratica futebol e outros esportes que envolvem saltos, mudanças de direção e movimentos de giro (como basquete, handebol, tênis, futevôlei ou beach tennis), sofrem com mais frequência da ruptura do LCA.

“Em Cuiabá, semanalmente são realizadas em torno de 30 cirurgias de LCA. Um número alto, uma lesão comum para quem pratica esportes de giro, principalmente em pacientes que se exercitam uma duas vezes na semana, sem nenhum tipo de fortalecimento. Quando o joelho vira, ali dentro é como se fosse uma guilhotina em cima do ligamento”, explica Wagner.

Apesar da ruptura do ligamento a lesão não é de urgência e o tratamento pode ser a cirurgia ou algo mais conservador como o fortalecimento. “Quando você tem uma lesão LCA, nem sempre seu joelho sai fora do lugar. Atualmente na séria A do campeonato brasileiro de futebol, temos oito jogadores que atuam com o ligamento rompido, ou seja, jogam um esporte de alto padrão normalmente, porém tem pacientes que vão descer do carro e o joelho sai fora do lugar. Neste caso a cirurgia é necessária. Então é  possível dar um período de vida útil ao paciente com um trabalho conservador, contudo a probabilidade desta pessoa precisar fazer a cirurgia em algum momento da vida é muito grande”, afirma.

Os profissionais interessados em participar da 43ª edição do Crefito9 Qualifica podem se inscrever gratuitamente pelo Sympla no link: https://url.gratis/wwJTub