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08 Mai

CREFITO-9 cobra melhorias nos atendimentos de reabilitação em Cuiabá


Publicado em: 08 MAI 2019 às 14:30:00

Representado pela presidente Dra. Ingridh Farina da Silva, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 9ª Região (CREFITO-9) cobrou respostas do poder público acerca da situação da reabilitação no âmbito do município de Cuiabá. O pronunciamento foi nessa terça-feira (07/05) na Câmara Municipal de Cuiabá. 

 

Dra. Ingridh lembrou que em 2017 o Conselho fez uma denúncia ao Ministério Público Estadual (MPE) na qual informou sobre as enormes filas de espera por atendimento em Fisioterapia e Terapia Ocupacional em Cuiabá, a demanda reprimida e a falta de atendimento e infraestrutura. 

 

“São pessoas que fizeram cirurgia, sofreram acidentes de trânsito, crianças com microcefalia que precisam de estimulação precoce, crianças com espectro autista precisando de diagnóstico, enfim são seres humanos que necessitam dos serviços de Fisioterapia e Terapia Ocupacional”, relatou a presidente aos  vereadores e demais presentes na sessão. 

À época a Secretaria Municipal de Saúde firmou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o MPE, entretanto além de não ter aumentado a oferta de serviços para cumprir o acordo, o município deixou de agendar os atendimentos.  Estratégia usada para maquiar a situação, pois sem agendamento não tem registro de demanda no sistema, sem demanda não há porque aumentar a oferta.   Fato que também impossibilita o desenvolvimento de políticas públicas para o setor. 

 

“Eles fazem de conta que a fila não existe, que essas pessoas não existem. Desde então eles trabalham por demanda espontânea, no último dia do mês as pessoas precisam enfrentar uma fila quilométrica para tentar o atendimento para o mês seguinte. Lembrando que são pessoas, na grande maioria das vezes, com mobilidade reduzida”, acrescentou Dra. Ingridh. 

 

Outra situação relatada pela presidente do CREFITO-9 é a da Policlínica do Planalto que recebe recursos do Ministério da Saúde para operar como Centro Especializado em Reabilitação (CER) tipo II e não cumpre os requisitos para atender como CER II.  “A unidade não funciona 12 horas, não tem a quantidade mínima de Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais necessária, não tem estrutura, enfim não é um CER II”, informou a presidente.

 

Ela também que o município não oferece as condições básicas para o profissional desempenhar o seu trabalho, o que os obriga a comprar materiais básicos  para atender os pacientes de reabilitação.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação CREFITO-9


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